Por mais que um profissional tenha experiência e seja considerado um exemplo para ser
seguido por seus pares, chegará
o momento em que ele precisará de ajuda,
precisará compartilhar
conhecimentos, trocar
ideias, enfim, trabalhar com
outras pessoas.
Infelizmente, há profissionais que acreditam que são auto-suficientes e que em
momento algum da sua vida,
tanto pessoal quanto profissional, necessitará da presença
de alguém ao seu lado. Isso, muitas vezes, faz com que colaboradores de talento percam a capacidade de desenvolver uma competência comportamental tão valorizada no mercado de trabalho: a capacidade de trabalhar em equipe e lidar com o diverso.
1 - Cada pessoa possui uma personalidade.
Umas são mais extrovertidas e outras introvertidas.
Não é errado ser mais contido, tímido em relação os
demais.
Contudo, o ser humano vive em sociedade e
isso é extensivo à rotina das empresas.
Quem fecha as “portas” para todos os colegas de trabalho corre o risco de ser
considerado um mal-humorado.
Se a correria organizacional já é estressante, imagine conviver com um profissional que tem a testa franzida durante todo o expediente?
2 - Quem acredita que estar calado durante
quase todo o dia garantirá que os conflitos e
os problemas ficarão
sempre longe, engana-se.
Ao invés de ser considerado um indivíduo que não quer confusão
com os colegas, pode ser interpretado como alguém que se acha melhor do que os
demais.
3 – Há
ainda profissionais que
se afastam dos seus pares,
com receio de perder o cargo.
Afinal, se conversar com os outros pode dar o “ouro ao bandido” e
repassar informações valiosas.
Lembre-se que existem dois tipos de conhecimento: aquele que está
registrado nos livros, manuais, computadores e aquele que você carrega ao longo da vida e que ninguém pode
arrancá-lo da sua mente,
pois foi conquistado graças ao
seu esforço.
4 - Da
mesma forma que o profissional nega-se
em compartilhar conhecimento com
os demais colegas, ele
dá motivos para que
seus pares não partilhem novas
tendências do mercado consideradas valiosas para
o negócio da empresa.
Ou seja, a pessoa torna-se “um peixe fora d’água”,
enquanto muitos fatos
relevantes ocorrer ao seu redor.
5 - O isolamento traz outro ponto
negativo.
Com o passar do tempo, quem se mantém afastado
dos colegas observa
que nunca
é convidado para
assistir uma peça teatral,
um bom filme ou mesmo
para uma
boa conversa depois
do expediente. O sentimento de discriminação acaba
por invadir
a pessoa.
6 - Você
se aproximaria fecha-se em uma ostra e
faz um mundo “paralelo” no ambiente
organizacional,em determinado momento precisará,
por exemplo, de
alguma informação para agilizar o seu trabalho.
No entanto, como você nunca se mostrou disposto
a ajudar seus colegas e tampouco manteve
um relacionamento, no
mínimo, educado, a chance
de ter seu pedido atendido prontamente
será remota.
7 – Informações valiosas
e relacionadas ao ambiente de trabalho sempre circulam entre os profissionais. Não se
inclua aqui os boatos promovidos pela
“rádio peão“, mas notícias
que agregam valor ao profissional como a realização e um treinamento com número limitado
de vagas. Quando se
está isolado da equipe, essas informações chegarão até você,
mas quando as inscrições estiverem
encerradas.
8 - Quando
o afastamento do profissional ganha proporções significativas, isso
não é perceptível apenas pelos membros
da equipe, mas também pelo gestor que
está atento a tudo o que acontece no setor que está sob sua responsabilidade.
Um profissional que
se fecha para o mundo, esquece de que ele mantém distância da sua liderança e isso, por sua vez,
pode passar a impressão de
que sua satisfação com
a empresa é negativa.
Se, porventura, ocorrer a necessidade de redução
do quadro funcional, quem
não está engajamento com
a equipe pode
tornar-se alvo de um futuro desligamento.
9 – Dizer não
para o os relacionamentos
interpessoais é podar a chance de adquirir uma das mais
requisitadas competências
comportamentais da atualidade: aptidão para trabalhar em equipe.
Vale ressaltar que esse diferencial facilita consideravelmente que os profissionais aceitem com menos
impacto os processos de mudanças e a realidade de que a globalização trouxe consigo
a diversidade.
Trabalhar com profissionais que apresentam personalidades diferenciadas e valores,
por vezes, antagônicos é
uma realidade que
toda empresa competitiva convive
diariamente.
10 – Empregabilidade.
Essa palavra sempre se encontra em evidência no mercado em constante processo de mudança.
Nesse contexto, os profissionais que estão atentos às tendências organizacionais reconhecem
o valor de uma boa rede de relacionamento, com
vistas em necessidades futuras.
Quando alguém opta por se afastar da equipe está podando a possibilidade de manter de manter
um rede ativa.
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