Administrador de Empresas, com ênfase em Gereciamento Mercadista. Com forte experiência no Varejo.

4 de junho de 2015

PROFISSIONAIS

Por mais que um profissional tenha experiência e seja considerado um exemplo para ser
seguido por seus pares, chegará o momento em que ele precisará de ajuda, precisará compartilhar conhecimentos, trocar ideias, enfim, trabalhar com outras pessoas. Infelizmente, há profissionais que acreditam que são auto-suficientes e que em momento algum da sua vida, tanto pessoal quanto profissional, necessitará da presença de alguém ao seu lado. Isso, muitas vezes, faz com que colaboradores de talento percam a capacidade de desenvolver uma competência comportamental tão valorizada no mercado de trabalho: a capacidade de trabalhar em equipe e lidar com o diverso.

1 - Cada pessoa possui uma personalidade.
Umas são mais extrovertidas e outras introvertidas.
Não é errado ser mais contido, tímido em relação os demais.
Contudo, o ser humano vive em sociedade e isso é extensivo à rotina das empresas.
Quem fecha as “portas” para todos os colegas de trabalho corre o risco de ser considerado um mal-humorado.
Se a correria organizacional já é estressante, imagine conviver com um profissional que tem a testa franzida durante todo o expediente?

2 - Quem acredita que estar calado durante quase todo o dia garantirá que os conflitos e
os problemas ficarão sempre longe, engana-se.
Ao invés de ser considerado um indivíduo que não quer confusão com os colegas, pode ser interpretado como alguém que se acha melhor do que os demais.

3 – Há ainda profissionais que se afastam dos seus pares, com receio de perder o cargo.
Afinal, se conversar com os outros pode dar o “ouro ao bandido” e repassar informações valiosas.
Lembre-se que existem dois tipos de conhecimento: aquele que está registrado nos livros, manuais, computadores e aquele que você carrega ao longo da vida e que ninguém pode arrancá-lo da sua mente, pois foi conquistado graças ao seu esforço.

4 - Da mesma forma que o profissional nega-se em compartilhar conhecimento com os demais colegas, ele dá motivos para que seus pares não partilhem novas
tendências do mercado consideradas valiosas para o negócio da empresa.
Ou seja, a pessoa torna-se “um peixe fora d’água”, enquanto muitos fatos relevantes ocorrer ao seu redor.

5 - O isolamento traz outro ponto negativo.
Com o passar do tempo, quem se mantém afastado dos colegas observa que nunca
é convidado para assistir uma peça teatral, um bom filme ou mesmo para uma
boa conversa depois do expediente. O sentimento de discriminação acaba por invadir
a pessoa.

6 - Você se aproximaria fecha-se em uma ostra e faz um mundo “paralelo” no ambiente
organizacional,em determinado momento precisará, por exemplo, de
alguma informação para agilizar o seu trabalho.
No entanto, como você nunca se mostrou disposto a ajudar seus colegas e tampouco manteve um relacionamento, no mínimo, educado, a chance de ter seu pedido atendido prontamente será remota.

7 – Informações valiosas e relacionadas ao ambiente de trabalho sempre circulam entre os profissionais. Não se inclua aqui os boatos promovidos pela “rádio peão“, mas notícias que agregam valor ao profissional como a realização e um treinamento com número limitado de vagas. Quando se está isolado da equipe, essas informações chegarão até você, mas quando as inscrições estiverem encerradas.

8 - Quando o afastamento do profissional ganha proporções significativas, isso não é perceptível apenas pelos membros da equipe, mas também pelo gestor que está atento a tudo o que acontece no setor que está sob sua responsabilidade.
Um profissional que se fecha para o mundo, esquece de que ele mantém distância da sua liderança e isso, por sua vez, pode passar a impressão de que sua satisfação com a empresa é negativa.
Se, porventura, ocorrer a necessidade de redução do quadro funcional, quem não está engajamento com a equipe pode tornar-se alvo de um futuro desligamento.

9 – Dizer não para o os relacionamentos interpessoais é podar a chance de adquirir uma das mais requisitadas competências comportamentais da atualidade: aptidão para trabalhar em equipe.
Vale ressaltar que esse diferencial facilita consideravelmente que os profissionais aceitem com menos impacto os processos de mudanças e a realidade de que a globalização trouxe consigo a diversidade. 
Trabalhar com profissionais que apresentam personalidades diferenciadas e valores, por vezes, antagônicos é uma realidade que toda empresa competitiva convive diariamente.

10 – Empregabilidade.
Essa palavra sempre se encontra em evidência no mercado em constante processo de mudança.
Nesse contexto, os profissionais que estão atentos às tendências organizacionais reconhecem o valor de uma boa rede de relacionamento, com vistas em necessidades futuras.

Quando alguém opta por se afastar da equipe está podando a possibilidade de manter de manter um rede ativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário