Administrador de Empresas, com ênfase em Gereciamento Mercadista. Com forte experiência no Varejo.

26 de janeiro de 2014

Na terra do “Se”

Se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução 
começa por revolucionar

antes a si próprio.
Se aqueles que vivem intoxicando sua família e seus amigos com 
reclamações fechassem um pouco a boca e abrissem suas cabeças,
reconhecendo que são responsáveis por tudo o que lhes acontece.
Se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos 
contra quem nos faz mal.
Se todas as religiões fossem fiéis a seus preceitos, enaltecendo apenas o 
amor e a paz, sem se envolver com as escolhas particulares de devotos.
Se a gente percebesse que tudo o que é feito em nome do amor 
( e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas 
reações e resultados positivos.
Se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opiniões contrárias 
às suas sem precisar agredir e despejar sua raiva.
Se fossemos mais divertidos para nos vestir e mobiliar nossa casa, e menos 
reféns de convencionalismo.
Se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tanta besteira para evitá-la.
Se todos lessem bons livros.
Se as pessoas soubessem que quase sempre vale mais a pena gastar dinheiro
 com 
coisas que não vão para dentro do armários, como viagens, filmes e festas para celebrar a vida.
Se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar.
Se mudássemos o foco e concluíssemos que a infelicidade não existe, o que existe 
são apenas momentos infelizes.
Se percebêssemos a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista.
Se acreditássemos que uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição: 
é a instituição que deve servir a ela, e não o contrário.
Se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a 
mais importante da sua vida. 
Se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar 
provar que são inteligentes.
Se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer.
Se....

texto de Martha Medeiros

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