Administrador de Empresas, com ênfase em Gereciamento Mercadista. Com forte experiência no Varejo.

21 de novembro de 2013

A Jóia Perdida (Administração do Tempo)

 Caminhando em torno da praça principal da cidade, Alberto viu um dos homens mais ricos da cidade sentado em um dos bancos da praça, cabisbaixo, com aparência triste, e muito aflito. 
Alberto teve muita vontade de parar para conversar com ele, mas como não o conhecia pessoalmente, ficou sem jeito e decidiu continuar sua caminhada ao redor da praça.
Em sua segunda volta, Alberto não resistiu e aproximou-se do homem, sentou-se ao seu lado no banco, e disse:
- Desculpe incomodá-lo, mas você parece muito preocupado. 
Posso ajudá-lo em algo?
- Ah! – respondeu o homem com tristeza – estou muito aflito porque acabo de perder a jóia mais preciosa que alguém poderia ter.
- Poxa, que jóia é essa? – perguntou o Alberto.
- É uma jóia como jamais haverá outra. 
Ela está talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. 
É adornada por vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais se agrupam sessenta brilhantes menores. 
Como pode perceber, é uma jóia de beleza ímpar e que jamais poderá ser reproduzida.
- Poxa, mas você é um dos homens mais ricos e influentes da cidade! Não seria possível que, com seu dinheiro, se possa fazer outra jóia igual à que perdeu?
Depois de pensar um pouco, o homem respondeu:

- A jóia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrar.

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