Criatividade, originalidade,
confiança, participação nos negócios e nas discussões da empresa são
características de liderança, mas o que tem acontecido é um exercer
função, um cumprir horário, uma submissão que faz com que o mercado sinta falta
de líderes em algumas áreas.
As faculdades e escolas técnicas não preparam
os alunos para serem líderes, apenas para terem habilidades técnicas e muitas
vezes de baixa qualidade. Ao entrarem no mercado de trabalho, a maioria dos
jovens profissionais não é capaz de encontrar pequenas soluções para problemas
aparentes e simples.
Têm pessoas em que a liderança já
é algo inato, mas se não tiver ousadia e coragem dificilmente assumirá a função
em uma organização. Ser líder não pode ser apenas ‘ocupar um
cargo’ e por isso seria interessante e de grande valia se os recém-formados já
entrassem no mercado com algumas destas características de liderança e, com o
tempo, pudessem aperfeiçoá-las, mas as empresas também investem pouco neste
tipo de capacitação.
Livros, filmes, bom currículo e
atualização são excelentes para colaborar com o desenvolvimento das pessoas,
mas para ser um líder é preciso colocar a mente para funcionar e ter
iniciativas. Por exemplo, o call center - segmento que mais emprega no país-
está com dificuldades para formar líderes devido a falta de comprometimento, cumprimento
de deveres e rotatividade, sendo que para se candidatar a uma vaga nem é
necessário ter ensino técnico ou superior.
Por isso, ao discutir as nuances do
mercado de trabalho dentro de instituições de ensino pode contribuir para que
os estudantes e futuros profissionais desenvolvam visões de curto, médio e
longo prazo, aprendam a criar estratégias, saibam assumir a liderança e
serem liderados e se tornem profissionais capazes de gerir. Não se pode mudar
ninguém, porém é possível influenciar para que apareçam mais pessoas com
espírito e vontade de liderança.
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