Estudo do Hay Group
mostra que as companhias brasileiras ainda são lentas para tomar decisões, mas
agem mais rapidamente em tempos de mudanças nos ambientes de negócios.
Empresas
brasileiras melhoraram, mas ainda demoram a decidir.
Se você
tem a percepção de que os gestores da sua empresa demoram a tomar as decisões,
você não está sozinho. Para 56% dos brasileiros, as empresas não tomam decisões
rapidamente, segundo um levantamento feito pela consultoria global de gestão de
negócios Hay Group.
Apesar do
alto nível de burocratização, as empresas têm avançado positivamente na tomada
de decisões, considerando que no estudo anterior o Brasil estava equiparado a
países africanos.
É a
primeira vez que o país aparece no TOP 15 quando o assunto é tomar decisões
rapidamente.
O Brasil
figurou em 14° lugar neste ano, enquanto no ano passado estava na 31ª posição.
O resultado mais animador deve ajudar as empresas a se tornarem mais
competitivas, segundo a consultoria.
O exemplo
a ser seguido é a China, que ocupa a primeira colocação. Mesmo com toda a
repressão do governo, os chineses se adaptam rapidamente e estão sempre atentos
ao boom de mudanças. O país é seguido pela Índia, México, Japão e Estados
Unidos.
Nos
países emergentes, no geral, o quadro é relativamente bom, com menos da metade
dos colaboradores (48%) afirmando que suas organizações não são capazes de
tomar decisões sem demora.
Os
funcionários europeus avaliam um pouco melhor as suas organizações, apenas 33%
deles afirmaram que elas não são capazes de tomar decisões oportunas. A
Alemanha é apontada como o país mais rápido da Europa com as decisões vistas
como sendo feitas “sem demora” por 48% dos empregados.
Na visão
dos funcionários, as corporações brasileiras são mais ágeis quando precisam
responder efetivamente às mudanças no ambiente de negócios. Isso significa que
é preciso ter uma crise para agir, caso contrário as gestões ficam estagnadas
ou acomodadas.
Segundo o
estudo do Hay Group, 68% dos brasileiros acreditam que as suas empresas
respondem de forma eficaz às transformações. Nesse quesito, o país aparece em
5° lugar. A primeira colocação fica com a Índia, seguida pela África do Sul,
México e Rússia.
Diante de
uma crise forte na Europa, 36% dos cidadãos europeus não avaliam positivamente
as suas empresas quando se fala em resposta rápida às mudanças nos ambientes de
negócios.
O estudo
foi realizado com quatro milhões de colaboradores de 14 nações. No Brasil,
foram consultadas 660 mil pessoas.
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