Administrador de Empresas, com ênfase em Gereciamento Mercadista. Com forte experiência no Varejo.

14 de novembro de 2012

Quando der eu faço. Seu gestor ainda é assim?


Estudo do Hay Group mostra que as companhias brasileiras ainda são lentas para tomar decisões, mas agem mais rapidamente em tempos de mudanças nos ambientes de negócios.
Empresas brasileiras melhoraram, mas ainda demoram a decidir.
Se você tem a percepção de que os gestores da sua empresa demoram a tomar as decisões, você não está sozinho. Para 56% dos brasileiros, as empresas não tomam decisões rapidamente, segundo um levantamento feito pela consultoria global de gestão de negócios Hay Group.
Apesar do alto nível de burocratização, as empresas têm avançado positivamente na tomada de decisões, considerando que no estudo anterior o Brasil estava equiparado a países africanos.
É a primeira vez que o país aparece no TOP 15 quando o assunto é tomar decisões rapidamente.
O Brasil figurou em 14° lugar neste ano, enquanto no ano passado estava na 31ª posição. O resultado mais animador deve ajudar as empresas a se tornarem mais competitivas, segundo a consultoria.
O exemplo a ser seguido é a China, que ocupa a primeira colocação. Mesmo com toda a repressão do governo, os chineses se adaptam rapidamente e estão sempre atentos ao boom de mudanças. O país é seguido pela Índia, México, Japão e Estados Unidos.
Nos países emergentes, no geral, o quadro é relativamente bom, com menos da metade dos colaboradores (48%) afirmando que suas organizações não são capazes de tomar decisões sem demora.
Os funcionários europeus avaliam um pouco melhor as suas organizações, apenas 33% deles afirmaram que elas não são capazes de tomar decisões oportunas. A Alemanha é apontada como o país mais rápido da Europa com as decisões vistas como sendo feitas “sem demora” por 48% dos empregados.
Na visão dos funcionários, as corporações brasileiras são mais ágeis quando precisam responder efetivamente às mudanças no ambiente de negócios. Isso significa que é preciso ter uma crise para agir, caso contrário as gestões ficam estagnadas ou acomodadas.
Segundo o estudo do Hay Group, 68% dos brasileiros acreditam que as suas empresas respondem de forma eficaz às transformações. Nesse quesito, o país aparece em 5° lugar. A primeira colocação fica com a Índia, seguida pela África do Sul, México e Rússia.
Diante de uma crise forte na Europa, 36% dos cidadãos europeus não avaliam positivamente as suas empresas quando se fala em resposta rápida às mudanças nos ambientes de negócios.
O estudo foi realizado com quatro milhões de colaboradores de 14 nações. No Brasil, foram consultadas 660 mil pessoas.


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