Administrador de Empresas, com ênfase em Gereciamento Mercadista. Com forte experiência no Varejo.

22 de fevereiro de 2015

Humildade


OLHANDO PARA TRÁS

Para se viver a vida é necessário olhar para a frente, mas para se compreender a vida é necessário olhar para trás.
Daqui a alguns anos, ao olhar para trás e contemplar o dia de hoje, como você se sentirá a respeito desse dia?
Por acaso será relembrado como um dia para ser relembrado?
Haverá alguma coisa no dia de hoje que fará com que venha a ser diferente de todos os demais?
Mais importante ainda:
você irá contemplar esse dia com regozijo, ou com um peso no coração?
Existem muitas coisas no dia de hoje sobre as quais você não tem controle algum; contudo a realidade é que a par disso existem outras coisas que você pode controlar.
Você tem hoje a oportunidade de tornar esta data memorável; e ainda mais: a chance de fazer com que esse dia venha a acrescentar valores preciosos não apenas à sua vida, mas também à vida de outras pessoas.
Pense comigo: o que você faria hoje, capaz de contribuir para exercer uma influência realmente positiva sobre o resto da sua vida, e talvez inclusive muito além dela?
Hoje é a oportunidade de começar a fazer tal diferença.
Uma vez que o dia de hoje se encerre, nunca mais irá voltar. No entanto, pelo fato de ele ainda estar presente, você tem diante de si um mundo de oportunidades.

Esta é sua única chance de decidir e agir segundo o melhor, entre todas as possibilidades.
Sua reflexão em relação ao dia de hoje – daqui a alguns anos – irá depender da maneira em que você exercitar suas atitudes – agora..

Dick Vigarista


O Velho e o Neto

Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos tremendo.
Quando se sentava à mesa
para comer, mal conseguia segurar a colher.
Derramava sopa na toalha e, quando, afinal, acertava a boca,
deixava sempre cair um bocado pelos cantos.
O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e ficavam com nojo.
 Finalmente, acabaram fazendo o velho
se sentar num canto atrás do fogão.
Levavam comida para ele numa tigela de barro e - o que era pior - nem lhe
davam bastante.
O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas.
Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou.
A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou.
Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era aí que ele tinha que comer.
Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de oito anos, estava brincando com uns pedaços de pau.
- O que é que você está fazendo? - perguntou o pai.
O menino respondeu:
- Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer.
O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro.
Depois disso, trouxeram o  avô de volta para a mesa.

Desde então passaram a comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava
alguma coisa, ninguém dizia nada.

Caráter é tudo


6 de fevereiro de 2015

O exemplo do elefante

Quando eu era criança me encantavam os circos e do que eu mais gostava eram os animais.
Tanto a mim, como a outras pessoas - como fiquei sabendo mais tarde - chamava atenção o elefante.
Durante o espetáculo, o enorme animal fazia demonstrações de peso, tamanho e força descomunais.
Mas depois de sua atuação, e até um segundo antes de entrar em cena, o elefante permanecia preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.
Sem dúvida alguma a estaca era só um pedaço de madeira, apenas enterrado alguns centímetros na terra. E, ainda que a corrente fosse grossa e poderosa, me parecia óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e fugir.
O “mistério” era evidente!
O que o mantinha, então? Por que não fugia?
Todavia, eu confiava na sabedoria dos adultos. Perguntei então a um professor, um parente próximo, e um tio distante, sobre o “mistério” do elefante.
Algum deles me explicou que o elefante não escapava porque estava amestrado.
Fiz então a pergunta óbvia:
Se está amestrado, por que o prendem?
Não recordo de haver recebido uma resposta coerente!
Com o tempo, esqueci do “mistério” do elefante e da estaca...
Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta. O elefante do circo não escapa porque tem permanecido atado à estaca desde muito, muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido sujeito à estaca.
Tenho certeza que, naquele momento, ele puxou, forçou, tratando de soltar-se.
E, apesar de todo o esforço, não o pôde fazer. A estaca era certamente muito forte para ele.
Juraria que dormiu esgotado, e que no dia seguinte voltou a tentar, e também no outro que se seguia. Até que um dia, um terrível dia para sua história, o animal aceitou sua impotência e se resignou a seu destino.
O elefante enorme e poderoso que vemos no circo não escapa porque crê, realmente, o pobre, que não pode. Ele tem o registro e a recordação de sua impotência, daquela impotência que sentiu pouco depois de nascer. E o pior é que jamais voltou a questionar seriamente esse registro. Jamais voltou a colocar à prova sua força outra vez.
Muitas vezes somos como os elefantes. Vivemos crendo que muitas coisas “não podemos”. Simplesmente porque, alguma vez, quando éramos crianças, tentamos e não conseguimos.
Fazemos, então, como o elefante: gravamos em nossa memória:
“Não posso. Não posso e nunca poderei”!

Crescemos carregando essa mensagem que impusemos a nós mesmos e nunca mais voltamos a tentar. Quando muito, de vez em quando sentimos as correntes, fazemos soar o seu ruído, ou olhamos com o canto dos olhos a estaca e confirmamos o estigma:
“Não posso e nunca poderei!”, sendo que a única maneira de tentarmos de novo é colocando muita coragem em nossa cabeça e em nosso coração!


“O homem livre é senhor da sua vontade e somente escravo de sua consciência.” - Aristóteles

Comunicação eficaz


A balança

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário, conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.   
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar, e que ela tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
– "Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver".
Ao que ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé, no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
– "Você tem uma lista de mantimentos?".
– "Sim", respondeu ela.
– "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos!".
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados, quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.
Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: "eu não posso acreditar!".
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido.
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
"Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos".
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
"Valeu cada centavo".
Só mais tarde o comerciante pôde reparar que a balança havia quebrado. Entretanto, só Deus sabe o quanto pesa uma oração.
"Alguns pensamentos são preces.
Há momentos em que, qualquer que seja a posição do corpo, a alma está de joelhos."

 - Vítor Hugo

Coragem para ser diferente


Frases importantes

1.As pessoas são solitárias porque constroem paredes ao invés de pontes.( Isaac Newton)

2. As pessoas se desacostumaram a dar amor. Esquecem que amar é uma troca. E ficam carentes pela falta da troca.( Léa Waider)

3. As tempestades fazem os carvalhos aprofundarem suas raízes. (George Herbert)

4. Às vezes não temos idéia do impacto que causamos nas pessoas.

5. Às vezes, descobrimos as nossas intenções só depois de realizada a ação. (Fayga Ostrower)

6. Assim como a escuridão é ausência de luz, o mal é ausência de Deus.

7. Assim é a vida. Um recomeçar contínuo mesmo quando tudo está perdido. (J. Cronin)

8. Há em nós uma energia poderosa chamada vontade, que é alimentada pela esperança, pela fé e autoconfiança.

9. Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam por um ano e são melhores. Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons. Há, porém, os que lutam por toda a vida: estes são os imprescindíveis. (Bertold Brecht)

10. Há mais prazer em edificar um castelo no ar do que na terra. (Edward Gibbon)

11. Há momentos na vida em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, pois há sentimentos que a linguagem não expressa e há emoções que as palavras não sabem traduzir.

12. Há pessoas que amam o poder, e há pessoas que tem o poder de amar.(Bob Marley)

13. Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos. Outras gargalham de alegria por saber que os espinhos têm rosas.

14. Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol. (Pablo Picasso)

15. Há quedas que provocam ascensões maiores. (William Shakespeare)

5 de fevereiro de 2015

Conselhos


Quando a bondade se expressa

O rapaz estava desempregado. Fora despejado e dormia no carro.
Carro, aliás, que ele não tinha sequer dinheiro para colocar combustível.   
Chegou o dia em que estava com fome.
Sem dinheiro para comprar alguma coisa, desesperou-se.
Noite fria, estômago reclamando, entrou numa lanchonete.
Como não sabia quando seria sua próxima refeição, comeu a mais não poder.
Quando chegou a hora de pagar, fingiu que tinha perdido sua carteira.
Fez um barulho enorme e começou a procurá-la por todo lugar.
Virou a lanchonete de cabeça para baixo.
De trás do balcão o cozinheiro, que era também o dono do lugar, saiu e foi até onde estava o rapaz. Abaixou-se, fingindo que apanhava alguma coisa do chão, e entregou ao moço cem reais, dizendo-lhe:
- Acho que você deixou cair quando entrou.
O rapaz ficou mais confuso ainda, mas, pagou a conta e saiu rapidinho.
- E se o dono do dinheiro aparecer? Ele se perguntava, andando pela rua.
Até que se deu conta que, na verdade, o dono da lanchonete fingira achar o dinheiro.
Colocou gasolina no carro e rodou para outra cidade.
Enquanto dirigia, agradecia a Deus o gesto daquele piedoso desconhecido.
E prometeu que, se sua vida viesse a melhorar, faria aos outros, o que aquele homem fizera por ele.O tempo passou.
Ele teve fracassos, reveses. Até que, afinal, as dores da pobreza passaram.
Foi então, que decidiu que era hora de honrar a promessa e cumprir o voto feito naquela noite escura de inverno. Pelos anos seguintes, ele iniciou sua jornada de doações.
Queria dar, mas, não queria que as pessoas o agradecessem.
Começou a identificar pessoas realmente necessitadas.
Assim, a família de um garoto de 14 anos, que sofria de leucemia, encontrou uma boa soma de dinheiro em sua caixa de correio.
Uma viúva, com sete crianças e dois netos, foi surpreendida com várias notas, colocadas embaixo de sua porta.
Um jovem que precisava de um transplante de pulmão respirou aliviado, quando em sua conta apareceu a expressiva soma que precisava para a cirurgia.
Ele pagou aluguel, prestações de carro, contas de mercado, sempre sem aviso e sem ficar por perto para elogios.
A sua alegria era a expressão no rosto das pessoas beneficiadas.
Agora só faltava agradecer a quem o socorreu, quando precisou.
Procurou pelo dono da lanchonete, durante quase um ano.
O local conhecido estava fechado.
Arranjou um encontro, dizendo-se historiador e que desejava fazer uma matéria sobre pessoas antigas daquela localidade.
Chegou carregado de presentes, além de avultada quantia em dinheiro.
Ao se deparar com o seu benfeitor de outrora, disse-lhe:
- Eu sou aquele sujeito que você ajudou, 29 anos atrás.
Você mudou a minha vida, naquela noite.
O ex-dono da lanchonete, agora aposentado, com 81 anos de idade, chorou, tamanha emoção, ao lado da sua esposa, agora gravemente doente, lutando contra um câncer e o mal de Alzheimer.
Por causa da situação, estava atolado em contas hospitalares.
O dinheiro fora mandado por Deus.
Para o antigo beneficiado era um simples gesto de gratidão.
Para aquele idoso o dinheiro era o acenar de um novo tempo, sem provações.


"A gratidão é a memória do coração."

Indicador do caráter


Pés grandes , coração enorme

Existia, há algum tempo, uma sorveteria famosa, sempre lotada nos dias de calor.   
Sorvete delicioso. Sabores variados. Clientela bem atendida.
Homens, mulheres, crianças, todos faziam fila e aguardavam pacientemente a sua vez.
Tudo por um sorvete gostoso. Refrescante.
A menina sozinha, com o dinheiro na mão, também entrou na fila.
Esperou, sem reclamar, mesmo quando uns garotos passaram à sua frente, sem cerimônia e sem polidez.
Quando chegou ao caixa, antes que pudesse falar qualquer coisa, o funcionário lhe ordenou que saísse e lesse o cartaz na porta.
Ela baixou a cabeça, engoliu em seco e saiu.
E leu o cartaz, bem grande, na porta de entrada que dizia: "proibido entrar descalço!".
Olhou para os seus pés descalços e sentiu as lágrimas em seus olhos e o gosto do sorvete não comprado se diluindo na boca.
Ia se retirando, cabisbaixa, quando uma mão forte a tocou no ombro.
Era um homem alto e muito grande. Para a menininha, ele parecia um gigante.
Foi com ela até o meio-fio, sentou-se e tirou os seus sapatos número 44 e os colocou em frente a ela.
Depois, a suspendeu e enfiou os pés dela nos seus sapatos.
- "Eu fico aqui, esperando", disse ele.
"Vá buscar o seu sorvete! Não tenho pressa".
Ela foi deslizando os pés, arrastando os sapatos, até o caixa.
Comprou sua ficha e saiu, vitoriosa, com seu sorvete na mão.
Quando foi devolver os sapatos para aquele homem, ela se deu conta de que se ele tinha pés enormes, muito maior ainda era o seu coração.

"A verdadeira compaixão é sempre boa e benevolente; ela está mais no gesto que no fato."